No âmbito das disciplinas de Geografia e Físico-Química, foi realizada uma visita de estudo, no dia 6 de março de 2014, a Miranda do Corvo, com os 9ºs.anos A, B, C, D, E, F, G, H, I; o 10.º C e o 11.º C do Agrupamento de Escolas Águeda Sul, num total de 180 alunos, para visitarem A Fundação ADFP, a aldeia de xisto e parque eólico – Gondramaz - e o Parque Biológico – Quinta da Paiva da Serra da Lousã.
O Parque Biológico da Serra da Lousã integra pessoas com diversos tipos de deficiência ou doença crónica, por exemplo, nos trabalhos realizados no Museu Vivo de Artes e Ofícios Tradicionais (olaria, tapeçaria, cestaria e vime) e no centro hípico.
No final da visita de estudo, foi solicitado aos alunos uma frase ou palavra que exprimisse o sentimento vivenciado mais forte. As palavras mais referidas foram solidariedade, emoção, partilha, integração, amor, dedicação, amor, integração… Esta visita será ainda mote para um concurso de fotografia digital – “Visita de estudo a Miranda do Corvo – Terra solidária”, com exposição, no Dia Aberto (9 de maio), no espaço da Biblioteca Escolar, para toda a comunidade educativa.
Com esta visita de estudo, pretendeu-se contribuir para a integração dos alunos de todas as escolas do Agrupamento, através da partilha de experiências e da formação de cidadãos civicamente conscientes, solidários e responsáveis. A observação in loco foi crucial para sensibilizar os alunos para a importância do aproveitamento dos recursos endógenos na promoção do desenvolvimento das áreas rurais.
Foi indubitavelmente uma experiência rica, avaliada como muito positiva pelo público-alvo quer em termos de espaços físicos visitados, quer em termos humanos (quiçá a mais importante), onde se promoveu a consciência da diversidade, mostrando a existência de outras realidades que lhe permite, certamente, valorizar os valores e os sentimentos de pertença a uma comunidade de solidariedade da qual todos devemos fazer parte. As lágrimas a escorrerem timidamente pelos rostos de muitos dos nossos jovens demonstraram os seres sensíveis que, por vezes, é preciso despertar para construirmos uma sociedade melhor.