Na semana de 10 a 16 de fevereiro, 24 alunos da Escola Secundária Marques de Castilho acolheram outros 24 alunos de quatro nacionalidades diferentes: macedónios, turcos, lituanos e romenos para dar cumprimento à mobilidade C2 do projeto Free minds from stereotypes.

 Este é um projeto financiado pela Comissão Europeia que iniciou em outubro de 2018 e terminará em junho de 2020.

A semana teve início com o acolhimento por parte do Diretor do Agrupamento e do Vice- presidente da Câmara Municipal de Águeda. Foi uma semana intensa de atividades, onde cada delegação apresentou os trabalhos produzidos, no âmbito do tema do projeto – os estereótipos nacionais e formas de discriminação, nomeadamente através de apresentações eletrónicas sobre os respetivos contextos nacionais, cartazes, dramatizações, jogos e poemas. Participaram também em atividades desportivas, da iniciativa dos alunos do Curso Profissional Técnico de Gestão Desportiva (12K), num workshop de culinária da responsabilidade do Curso Profissional Técnico de Restaurante e Bar (12R) e em atividades experimentais, dinamizadas pelo Curso Profissional Técnico de Análise Laboratorial (12.ºQ). Os professores foram rececionados num jantar da responsabilidade dos alunos do 11.º ano do Curso Profissional Técnico de Restaurante e Bar.

Durante esta semana, os intervenientes no projeto tiveram ainda oportunidade de visitar, no Porto, a Sinagoga Kadoorie Mekor Haim e o Museu Nacional da Imprensa, onde estava patente uma exposição alusiva aos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem, e, em Aveiro, o Farol da Barra e molhar o Oceano Atlântico, enquanto símbolos da navegação marítima e da entrada e saída de pessoas de todo o mundo e, com elas, a diversidade de culturas, ideias, religiões e comportamentos. Este projeto foi além do envolvimento dos alunos participantes nas mobilidades, tendo implicado nas atividades do programa cerca de 400 alunos da Marques de Castilho de diferentes turmas do ensino secundário.

Além da vida escolar e das atividades do projeto, os alunos estrangeiro estiveram integrados nas casas de famílias portuguesas, o que lhes permitiu ter uma amostra da realidade social e cultural portuguesa.